30 Livros, 30 Dias. Meu projeto já foi pro saco. Ontem eu estava no computador fazendo umas coisas, quando recebi uma mensagem me lembrando de um evento mensal. No espírito "vou ali e volto às nove", fui e deixei o livro encostado. Não voltei ás nove, não dormi e ainda tenho que preparar a apresentação do meu trabalho de conclusão de curso - "Counter-Strike: Anotações Para a Análise de Jogos Eletrônicos" - para amanhã de manhã.
Pelo menos o cansaço de hoje e ontem devem fazer com que eu desmaie e consiga dormir esta noite.
Mesmo que não vá insistir nesse negócio, gostei da idéia de tentar acelerar as leituras. Vou ver se, nos próximos três meses, consigo ler pelo menos dois livros por semana.
30.3.03
29.3.03
For most of the past 50 years, computers have been on the side of the granfalloons, good at maintaining bureaucratic structures and blind to more nuanced social interactions. But a new kind of software called social-network mapping promises to change all that. Instead of polishing up the org chart, the new social maps are designed to locate karasses wherever they emerge. Mapping social networks turns out to be one of those computational problems? like factoring pi out to a hundred decimal points or rendering complex light patterns on a 3-D shape? that computers can do effortlessly if you give them the right data.
War Porn!
Não dá para encontrar muita diferença entre as notícias ligadas à guerra - e sobre a próxima guerra - e os jogos eletrônicos, dá? Tudo que eu queria era um cheat que me fizesse capaz de entender melhor as coisas.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e doda como senha.
Não dá para encontrar muita diferença entre as notícias ligadas à guerra - e sobre a próxima guerra - e os jogos eletrônicos, dá? Tudo que eu queria era um cheat que me fizesse capaz de entender melhor as coisas.
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28.3.03
War Porn!
Sob esta rubrica, estarão todas as notas sobre a guerra a partir da agora.
Isto até se parece com isto, não?
Sob esta rubrica, estarão todas as notas sobre a guerra a partir da agora.
"As a scholar of porn, I look at this and say 'these are boys with phallic toys'," sighs Linda Williams, professor of film studies and rhetoric at UC Berkley. It's not a new observation, but what is new, is the extent to which it is amplified by technology. "CNN have this special thing they do whenever they introduce a new weapon. It reminds me of the way athletes are introduced in coverage of the Olympics: a little inset comes out with their bio and stats. This weapon they had just now was something called the AC130H-Spectre - some dreadful machine - it came flying out and turned this way and that so that you could see it from all angles. This," says Williams, "is the kind of spectacular vision you get in porn - where the point is to see the sex act from every angle. It's narcissistic; boys getting together admiring their toys. It is about us proudly displaying our weapons and there is something sexual about that."
Isto até se parece com isto, não?
Eye Candy
Toda vez que eu vou na Nerve, eu olho os classificados pessoais. Quase sempre as pessoas em destaque são lindas. Claro que esão meio longe, mas isso não me impede de babar. Se quiser olhar, senha e usuário: leituras
Toda vez que eu vou na Nerve, eu olho os classificados pessoais. Quase sempre as pessoas em destaque são lindas. Claro que esão meio longe, mas isso não me impede de babar. Se quiser olhar, senha e usuário: leituras
Um Livro Por Dia: A Linguagem Secreta do Cinema e 30 Days of Night
Continuando o projeto - que vai falhar, sem dúvidas - li um livro ontem e um hoje. O de ontem foi A Linguagem Secreta do Cinema, livro meio de memórias, meio de reflexões do roteirista francês Jean-Claude Carrièrre. Algumas dicas boas, idéias interessantes para se pensar sobre, mas ficou faltando um pouco mais de estrutura, eu acho. Cada capítulo deveria funcionar mais ou menos como uma conferência, mas ficou parecendo mais um papo de bar. Tem quem prefira assim, mas...
Hoje li 30 Days Of Night, uma graphic novel de Steve Niles e Ben Templesmith. História simples, mas bem bolada e bem contada: há uma cidade no Alasca onde não há sol por um mês, vampiros resolvem ir para lá.
Amnhã - se nada me impedir - vou ler O Assassinato Como Uma das Belas Artes. E no domingo minha monografia, para apresentar na segunda. Ela conta como um livro?
Continuando o projeto - que vai falhar, sem dúvidas - li um livro ontem e um hoje. O de ontem foi A Linguagem Secreta do Cinema, livro meio de memórias, meio de reflexões do roteirista francês Jean-Claude Carrièrre. Algumas dicas boas, idéias interessantes para se pensar sobre, mas ficou faltando um pouco mais de estrutura, eu acho. Cada capítulo deveria funcionar mais ou menos como uma conferência, mas ficou parecendo mais um papo de bar. Tem quem prefira assim, mas...
Hoje li 30 Days Of Night, uma graphic novel de Steve Niles e Ben Templesmith. História simples, mas bem bolada e bem contada: há uma cidade no Alasca onde não há sol por um mês, vampiros resolvem ir para lá.
Amnhã - se nada me impedir - vou ler O Assassinato Como Uma das Belas Artes. E no domingo minha monografia, para apresentar na segunda. Ela conta como um livro?
O povo que fica nas lan houses reclamando que os óculos de visão noturna n"ao deixam os personagens ofuscados mais tempo quando uma bomba de clarão explode na sua cara deveriam ler isto - ou olhar por uma câmera Hi-8 qualquer.
27.3.03
As guerras são uma ótima forma de medir os progressos das tecnologias de comunicação e descobrir quais as tendências para os próximos anos. Infelizmente, a qualidade da cobertura parece cada vez pior - e mais desonesta. Pelo menos existem algumas alternativas.
Dois textos muito bons sobre o posicionamento político dos americanos em tempo de guerra. Um deles tratando dos dissidentes desde a guerra da independência deles e outro sobre Hollywood.
Tive que ir a uma "gráfica rápida" esta semana - imprimir e tirar cópias da minha monografia. Enquanto esperava (muito mais que o razoável), fiquei pensando no que faria se tivesse aqueles equipamentos disponíveis. Eu sou fascinado por equipamentos de impressão, eles parecem criar muitas oportunidades de expressão e o fato de distorcerem as coisas torna tudo mais interessante. Eu não chegaria a certos extremos, mas tudo antes disso tá valendo.
Um Livro Por Dia: Minha Caixa de Sonhar II
Já duvidando da possibilidade de levá-lo a cabo, começo meu projeto de ler um livro por dia durante um mês. Hoje li Minha Caixa de Sonhar II, de Luzia de Maria, que conta a história de uma menina colecionadora de cartões postais que - durante uma viagem pela Europa - acaba servindo de cupido para um casal que n"ao se vê há muito. Livro "juvenil" meio sem história, mas que dá uma vontade enorme de viajar.
Já duvidando da possibilidade de levá-lo a cabo, começo meu projeto de ler um livro por dia durante um mês. Hoje li Minha Caixa de Sonhar II, de Luzia de Maria, que conta a história de uma menina colecionadora de cartões postais que - durante uma viagem pela Europa - acaba servindo de cupido para um casal que n"ao se vê há muito. Livro "juvenil" meio sem história, mas que dá uma vontade enorme de viajar.
26.3.03
Uma matéria muito boa sobre as tiras sobre a guerra. Eu já conhecia todas elas, mas fico contente de ter descoberto outro lugar onde ler This Modern World. Além das citadas - Non Sequitur, Doonesbury, Ted Rall e The Boondocks - as Sinfest sobre a guerra estão muito boas.
Dia de Gibi Novo: Várias Coisas Diferentes
Devido ao maravilhoso DC++, tenho lido vários quadrinhos diferentes. Coisas que nunca fiz questão, outras que achava que nunca ia ver e os lançcamentos que estou sen dinheiro para comprar (mas que juro vou comprar a encadernação.
Por esses dias, li New X-Men 137 e 138 (Grant Morrison e Frank Quitely), o fim de uma história com um levante de alunos na Escola Xavier. O final é um anti-clímax delicioso, com os X-Men resolvendo as coisas muito rapidamente, como deveria ser. Também do Morrison, li The Filth 9, no qual conhecemos um poico melhor A Mão - a organização para qual o super-espião/fracassado protagonista da série trabalha. Tudo é muito feio em The Filth, mas a história é muito boa. Nesse número, os temas da série ficam claros feito água e os temas caros ao autor são facilmente detectáveis.
Li também o quinto número de Global Frequency, do Warren Ellis. Bom como todos os outros e com a arte linda de John J. Muth. Nessa edição, um grupo de resgate vai investigar um evento que deixoy toda uma cidade na Islândia em choque. Bem diferente dos números anteriores - que são todos bem diferentes entre si.
E - depois de muito procurar - achei Transmetropolitan: Filth of the City, uma coleção dos textos de Spider Jerusalem. Ilustrada por vários autores, a "coletânea" lembra os melhores momentos de Transmetropolitan. Acho que vou seguir o método e tentar escrever uns desses. Muito parecido com Bad World, mas um tanto mais interessante (e com a arte muito melhor).
Meu prazer vergonhoso esses dias é a "linha adulta" da Wildstorm. Tenho lido Wildcats 3.0, Stormwatch: Team Achiles e Sleeper. Super-heróis bem feitos e fora dos padrões Marvel/DC, mas ainda assim nada memorável.
Devido ao maravilhoso DC++, tenho lido vários quadrinhos diferentes. Coisas que nunca fiz questão, outras que achava que nunca ia ver e os lançcamentos que estou sen dinheiro para comprar (mas que juro vou comprar a encadernação.
Por esses dias, li New X-Men 137 e 138 (Grant Morrison e Frank Quitely), o fim de uma história com um levante de alunos na Escola Xavier. O final é um anti-clímax delicioso, com os X-Men resolvendo as coisas muito rapidamente, como deveria ser. Também do Morrison, li The Filth 9, no qual conhecemos um poico melhor A Mão - a organização para qual o super-espião/fracassado protagonista da série trabalha. Tudo é muito feio em The Filth, mas a história é muito boa. Nesse número, os temas da série ficam claros feito água e os temas caros ao autor são facilmente detectáveis.
Li também o quinto número de Global Frequency, do Warren Ellis. Bom como todos os outros e com a arte linda de John J. Muth. Nessa edição, um grupo de resgate vai investigar um evento que deixoy toda uma cidade na Islândia em choque. Bem diferente dos números anteriores - que são todos bem diferentes entre si.
E - depois de muito procurar - achei Transmetropolitan: Filth of the City, uma coleção dos textos de Spider Jerusalem. Ilustrada por vários autores, a "coletânea" lembra os melhores momentos de Transmetropolitan. Acho que vou seguir o método e tentar escrever uns desses. Muito parecido com Bad World, mas um tanto mais interessante (e com a arte muito melhor).
Meu prazer vergonhoso esses dias é a "linha adulta" da Wildstorm. Tenho lido Wildcats 3.0, Stormwatch: Team Achiles e Sleeper. Super-heróis bem feitos e fora dos padrões Marvel/DC, mas ainda assim nada memorável.
25.3.03
The topic this afternoon is for the first time in our meetings the subject of human nature and human nature in the age of biotechnology. The subject crops up now and then in our conversations and is very often just below the surface as one talks about various kinds of technical innovations which at least some people claim might produce certain kinds of changes in human nature.
And in these kinds of conversations very quickly one gets into questions of whether there is such a thing as human nature, whether there is something fixed and hard wired, or whether it's primarily plastic, or whether, as is frequently said, it is the course of the essence of human nature to change human nature, and on and on and on.
Grant Stoddart é um dos meus heróis. Que outro homem seria destemido o suficiente para enfrentar vinte e quatro horas de pornografia?
24.3.03
Monografia terminada (com prazo extendido), volto ao blog. E finalmente vou poder prestar mais atenção na guerra.
22.3.03
Just as Desert Storm boosted the sales of Hummers and GPS handhelds, Gulf War II will spawn its own crossover hits, pieces of military equipment that become civilian fetish objects.
O Ninth Art publicou uma breve lista de quadrinhos de ficção científica. A lista é curta - só cinco títulos - mas concordo com os três que li. Na minha lista, sem dúvidas estaria Transmetopolitan e Invisíveis.
20.3.03
12.3.03
Isso já passou do ridículo há muito tempo: agora é na lanchonete do congresso americano que as batatas fritas se chamam "freedom fries".
10.3.03
Eu leio muito mais que a maioria das pessoas - e muito mais que a maioria dos meus colegas jornalistas. Mas não tenho dúvidas que estou bem longe do topo da lista. Depois que eu terminar meus afazeres mais urgentes, acho que vou tentar o projeto do Pellizzari de um livro por dia.
Durante um mês.
Durante um mês.
A Slate está publicando uma série de matérias sobre melhorias para o corpo humano. Junte meia dúzia dessas e - shazam! - os primeiros super-humanos estão prontos.
8.3.03
My theory was a simple one - I'd read about how antibiotics were actually contributing to the degradation of the human immune system and how some doctors had begun to inject house dust and dirt into children?s bloodstreams in an effort to strengthen nature's own defenses again. I liked that idea as a metaphor for the state of apathy, fear and violence - which has gripped America and Britain in particular - and used it to construct this story. The Filth is an attempt to 'inject' into my readers a healing concoction of vile ideas, hurtful emotions and unacceptable images.
2.3.03
Dia de Gibi (?) Novo: Bad World
Uma das coisas que eu mais gostava em Transmetropolitan eram as idéias avulsas em cada edição. Além de formarem o cenários essas idéias - encarnadas em backgrounds, personagens terceários e nas tagarelices do Spider Jerusalem - falavam sobre o mundo atual, comentando aspectos normais e os mais bizarros.
As pesquisas de Warren Ellis sobre as estranhezas do mundo moderno são o mote de Bad World, uma série em três edições publicada pela Avatar Press e ilustrada por Jancen Burrows. Bizarrias abundam de todos os lados: zoofilia, conspirações, alienígenas, maníacos religiosos e outras tralhas do tipo.
As notas são interessantes e engraçadíssimas, mas fica a impressão de que Bad World foi bolada só para aproveitar os arquivos de Ellis.
Uma das coisas que eu mais gostava em Transmetropolitan eram as idéias avulsas em cada edição. Além de formarem o cenários essas idéias - encarnadas em backgrounds, personagens terceários e nas tagarelices do Spider Jerusalem - falavam sobre o mundo atual, comentando aspectos normais e os mais bizarros.
As pesquisas de Warren Ellis sobre as estranhezas do mundo moderno são o mote de Bad World, uma série em três edições publicada pela Avatar Press e ilustrada por Jancen Burrows. Bizarrias abundam de todos os lados: zoofilia, conspirações, alienígenas, maníacos religiosos e outras tralhas do tipo.
As notas são interessantes e engraçadíssimas, mas fica a impressão de que Bad World foi bolada só para aproveitar os arquivos de Ellis.
1.3.03
A Avatar Press vai relançar A Small Killing, graphic novel escrita por Alan Moore na década de 80 e uma das melhores coisas que ele já fez. Tomara que eles continem desenterrrando esses trabalhos mais antigos e publiquem Signal to Noise, de Neil Gaiman e Dave McKean.
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